CONCERTO DE ABERTURA DO 3º FESTIVAL DE MÚSICA DE CARAZINHO
Bach Society Brasil (com instrumentos de época)
Regente: Fernando Cordella
9 de julho de 2025
quarta-feira
23:00
Local: Igreja Matriz Nosso Sr. Bom Jesus
Rua Padre Ramos, 30 - Centro, Carazinho - RS, 99500-000, Brasil
Entrada Gratuita
Classificação indicativa: livre para todos os públicos
Programa
Johann Sebastian Bach (1685 – 1750)
- Sinfonia da Cantata BWV 156 “Ich steh mit einem Fuss im Grabe”
- Christe Eleison, da Missa em Si menor BWV 232
Cantata BWV 82 “Ich habe genug”
- Ária: "Ich habe genug"
- Recitativo: "Ich habe genug"
- Ária: "Schlummert ein, ihr matten Augen"
- Recitativo: "Mein Gott! Wenn kömmt das Schöne: Nun!"
- Ária: "Ich freue mich auf meinen Tod"
Georg Friedrich Händel (1685 – 1759)
- Sinfonia da ópera “Rinaldo”, HWV 7
- Dopo notte, atra e funesta, da ópera “Ariodante” HWV 33
- Piangerò la sorte mia, da ópera “Giulio Cesare” HWV 17
- Ombra mai fu, da ópera “Serse”HWV 40
- Furie terribile, da ópera “Rinaldo” HWV 7
MÚSICOS
Fernando Cordella, cravo e direção
Marília Vargas (Brasil/Suíça), soprano
Diana Danieli (Brasil/EUA), mezzo-soprano
Michele Favaro (Itália), traverso e oboé barroco
MÚSICOS
ENSEMBLE BACH BRASIL (com instrumentos de época)
Fernando Cordella, cravo e direção
Violino I
Giovani dos Santos, spalla
Leonardo Bock
Vinícius Nogueira (Brasil/Alemanha)
Violino II
Marcio Ceconello
Renata Bernardino
Viola
João Senna
Violoncelo
Marlise Goidanich (Brasil/Italia)
Violone
Alexandre Ritter
BIOGRAFIA DOS SOLISTAS
MARÍLIA VARGAS
soprano
Uma das mais ativas e respeitadas sopranos de sua geração, Marília Vargas divide seu tempo entre concertos, aulas, masterclasses e festivais de música, que a levam regularmente a diversos países europeus, da América Latina, Japão e China.
Entre suas colaborações com ensembles e orquestras, destacam-se suas diversas atuações com La Capella Reial de Catalunya, Le Parlement de Musique, Ensemble Turicum, Zürcher Kammerorchester, Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB), Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal de São Paulo e Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP) - que a levam regularmente a diversos teatros, entre eles o Wiener Konzerthaus, Theatre Royal de Versailles, Berliner Konzerthaus, Gran Liceo de Barcelona, Tonhalle Zürich, Theater Basel, Helsinki Music Centre, Auditorium de Dijon, National Center of Performing Arts em Pequim, Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Theatro Municipal de São Paulo e Sala São Paulo.
Formada em Canto Barroco na Schola Cantorum Basiliensis e em Lied e Oratório no Conservatório de Zurique, na Suíça, estudou com Neyde Thomas, Montserrat Figueras, Christoph Prégardien e Silvana Bartoli.
DIANA DANIELI
contralto
Diana Danieli, mezzo-soprano, apresentou-se como solista em importantes salas de concerto dos Estados Unidos e Europa como: Carnegie Hall (Nova Iorque), Musikverein (Viena) e em cidades como Dresden, Berlim, Bratislava, Sofia, Londres, Dublin, Boston entre outras.
Tem Pós-Graduações em Canto lírico pela Mannes College (NY) e Royal College of Music (Londres), e Bacharel pelo Boston Conservatory. Iniciou seus estudos em Curitiba com Denise Sartori.
Como solista em oratórios, cantou Cleofe em “La Resurrezione” de Handel, no London Handel Festival (Londres), sob regência de Adrian Butterfield. No Brasil participou de produções de ópera no Teatro Guaíra (Curitiba), cantando Zerlina em “Don Giovanni” de Mozart, Flora em “La Traviata” de Verdi, e Virginia em “O Fantasma” de Canterville. Recentemente, cantou La Speranza em San Filippo Neri e Cain em Cain, de Scarlatti. Foi integrante e solista da Camerata Antiqua de Curitiba de 2022 a 2024.
MICHELE FAVARO
traverso e oboé barroco
Flautista e oboísta, estudou no Conservatório “Benedetto Marcello” de Veneza onde se diplomou brilhantemente em 1990. Desde os primeiros anos de atividade dedicou-se à música de câmara, mas teve também colaborações importantes com orquestras como a do “Teatro la Fenice”. A ampla experiência no âmbito da música veneziana o levou a aproximar-se da flauta transversa barroca e das práticas executivas da música antiga. Desde 2000 iniciou também o estudo do oboé na classe do M° Paolo Grazzi no Conservatório “E. F. Dall’Abaco” de Verona.
Participou de masterclasses com instrumentistas italianos e estrangeiros: M. Larrieu, R. Greiss, M. Mercelli, A. Bernardini entre outros. Em 1996 foi entre os fundadores da “Accademia di San Rocco”, grupo histórico na execução de música antiga em Veneza, prestigioso projeto con sede institucional na “Scuola Grande di San Rocco”, e que pelo interesse suscitado, mereceu o patrocínio da Unesco. Com o grupo “Accademia di San Rocco” fez turnês na Inglaterra, França, Alemanha, Áustria, Eslovênia, Croácia e Estados Unidos. Em 1999 participou da criação da “Venice Baroque Orchestra”, a primeira grande orquestra de música antiga de Veneza, como oboísta e flautista estável. Com esta formação apresentou-se na Itália e nas salas mais importantes da Europa, América e Ásia como Concertgebow (Amsterdam), Carnegie Hall (Nova Yorque), Walt Disney Concert Hall (Los Angeles), frequentemente no papel de solista, com concertos de Antonio Vivaldi e de outros autores venezianos.
Colabora com várias orquestras italianas e estrangeiras. Participações e concertos foram transmitidos pela “Rai radio Televisione italiana” , TV Koper, Rai Sat, e várias outras emissoras européias. Gravou para Arts, Sony Classical, Deutsche Grammophon e outras importantes casas discográficas.
FERNANDO CORDELLA
direção artística e cravo
É considerado um dos cravistas mais ativos de sua geração na América Latina. Em 2015 recebeu o prêmio TOYP JCI Brasil como a figura mais expressiva no Brasil do ano, na categoria “Êxito Cultural”. Diretor artístico da Sociedade Bach Brasil, Confraria Música Antiga StudioClio e Orquestra Sinfônica de Carazinho. Desde 2016, é o professor da classe de cravo da EMMSP – Escola Municipal de Música de São Paulo e um dos coordenadores da Oficina de Música Barroca da mesma instituição.
Tem atuado fortemente como solista e maestro convidado nas principais orquestras do Brasil e exterior. Atuou sob direção de: Peter van Heyghen, Nathalie Stutzmann, Luiz Otávio Santos, Michaela Comberti, Olivia Centurioni, Bart Naessens, Roman Garrioud, Juan Manuel Quintana, Rodolfo Richter, entre outros.
Iniciou seus estudos com a pianista Dirce Knijnik, e no cravo teve Nicolau de Figueiredo como seu principal mestre. Vencedor do Prêmio Açorianos 2011 como melhor intérprete da categoria música erudita pelo disco "CRAVOS - de Frescobaldi a Mozart" pelo selo StudioClio.